Ando, olho e vejo o fim do mundo
Ouço tanto absurdo e não sei o que falar
É gente grosseira, barraqueira, dissertando o tempo todo
Onde isso vai parar
É tanta paranoia delirante, renitente e redundante que dá medo de pensar
Medo de sair de casa, medo de olhar pro lado, medo de viver
Tem tanto fiscal de vida alheia, vigiando a noite inteira esquecendo de viver
Passo, olho e vejo isso tudo, um teatro do absurdo
Tem tanta carcaça na cidade, gente simples, interessante que não tem o que comer
Sou protagonista da mudança não me abalo vou pra dança construir o amanhã
Enquanto isso acordo bem cedo
Me espreguiço e me ajeito e vou embora trabalhar
Levando a vida aqui do meu jeito
Procurando alternativa pra tentar não enlouquecer
Viva a sua maneira, quer queiram ou não queiram
Não vão suportar
Onde o amor é a lei, não importa o rei
Só importa amar
A noite, o dia, a morte, a falta de sorte
A vida é uma bússola sem norte
Um circo nonsense, um quarto escuro
Um labirinto de emoções e interpretações como um
Quadro surrealista
Permita-se!
Abra a janela da alma
Saia da sombra da caverna das verdades inventadas e abrace mentiras
Verdadeiras
Enquanto isso acordo bem cedo
Me espreguiço e me ajeito e vou embora trabalhar
Levando a vida aqui do meu jeito
Procurando alternativa pra tentar não enlouquecer
Verdade só existe em sinceridade!
Entre ter e poder, sentir e ser, o que gostaria de escolher?
Viva a sua maneira, quer queiram ou não queiram
Não vão suportar
Onde o amor é a lei, não importa o rei
Só importa amar