Embaixo daquela jaqueira/ Que fica lá no alto, majestosa
De onde se avista a turma da Mangueira
Quando se engalana com suas pastoras famosas
Ai, foi lá, quem é que diz/ Que o nosso amor nasceu
Na tarde daquele memorável samba/ Eu me lembro
Tu estavas de sandália/ Com teu vestido de malha
No meio daqueles bambas/ Nossos olhares cruzaram
E eu para te fazer a vontade / Tirei fora o colarinho
Passei a ser malandrinho / Nunca mais fui à cidade
Pra gozar do teu carinho/ Naquela tranquilidade
E hoje faço parte da turma/ No braço trago sempre o paletó
O lenço amarrado no pescoço/ Eu já me sinto um outro moço
Com meu chinelo Charlote/ E até faço valentia
E tiro samba de harmonia